Explosão do mercado imobiliário brasileiro

Saiba os motivos que podem levar ao boom do mercado de imóveis

Se o momento é de inseguranças e dúvidas no mundo, no Brasil a certeza pairou sobre o setor imobiliário: o crescimento está acelerado, o que comprova e até vai além de todas as previsões e expectativas estabelecidas pelos especialistas no início do ano.

O expressivo aumento de vendas, de liberação de novos alvarás para construções e empreendimentos atinge a tão sonhada recuperação em formato de “V”, desejada pelo ministro Paulo Guedes. Será o início do grande “boom” imobiliário?

Vivemos a menor Taxa Selic da história

Ainda no início do ano, especialistas do setor imobiliário já previam o crescimento do mercado, devido às baixas na Taxa Selic. Considerada a menor da história, 4,25% nos primeiros meses de 2020, já causariam a imigração de investidores, já que Fundos DI, Tesouro Selic, CDIs e Caderneta de Poupança não resguardariam o valor nominal do dinheiro.

Próximo ao meio do ano, os juros começaram a despencar, chegando, hoje, a 2%, ficando abaixo da taxa média de inflação. Como a Bolsa de Valores tem alto grau de volatilidade, os ativos e empreendimentos imobiliários passaram a chamar atenção dos investidores.

Isso impactou os bancos de duas formas: as pessoas estão saindo do investimento em renda fixa e migrando para ativos imobiliários, geradores de renda, devido aos alugueis, principalmente.

Dessa forma, a menor taxa de juros somada às reduções de taxas de financiamento imobiliário dos grandes bancos, também puxada pela grande queda da Taxa Selic, atraiu o interesse dos compradores e investidores, que podem adquirir o mesmo imóvel de antes, mas arcando com juros menores.

A grande mudança na preferência de imóveis

O segundo fator que aqueceu e que movimenta o mercado decorre da pandemia: a mudança do padrão residencial. O período de isolamento social dos brasileiros em virtude da pandemia do novo coronavírus alterou o cotidiano de diversas famílias, que se viram obrigadas a se adaptarem às novas características dessa realidade. A forma como as pessoas trabalham e têm o seu lazer nessa quarentena alterou o foco de interesse.

A procura por imóveis mais amplos, com áreas de lazer maiores e mais afastados dos grandes centros urbanos aumentou significativamente, motivada pela necessidade de ter mais segurança, conforto e espaço para o trabalho e recreação.

Com a implementação do home office, manter um local de trabalho em casa que estimule a criatividade e a concentração virou um objeto de desejo de muitos compradores de imóveis. Mesmo quando não necessitarmos mais da quarentena, muitos serviços, dependendo da área de atuação no mercado, vão possibilitar mais horas de atividade em casa, porque essa modalidade oferece mais comodidade e conforto aos profissionais.

Outros tipos de imóveis que tem despontado em meio a esse aquecimento do mercado imobiliário são as salas comerciais localizadas em complexos mais afastados dos grandes centros. Ou seja, ainda aqueles que estarão presencialmente em seus trabalhos, vão buscar uma localização mais privilegiada, próxima aos condomínios tão procurados nesse momento.

O desejo de ter um espaço mais adequado para as crianças brincarem sem sair de casa veio de forma automática, pois todas as instituições adotaram o ensino remoto de modo a contribuir para o isolamento social.

Além disso, esses espaços se tornam, cada vez mais, locais de interação entre a família.

A recuperação do mercado imobiliário já começou

Essas condições se juntaram a uma demanda reprimida, pois as famílias que pretendiam comprar um imóvel no início do ano, em sua maioria, não desistiram da aquisição, apenas atrasaram um pouco o processo.

Com os níveis de interesse por imóveis sendo mantidos, os números dispararam!

Na cidade de São Paulo, a venda de imóveis residenciais aumentou impressionantes 46,3% em agosto, na comparação com o mês de julho, e 12,7% em setembro, na comparação anual.

E Minas não fica para trás!

De acordo com o Censo do Mercado Imobiliário, realizado pela Brain Consultoria para o Siduscon-MG, as vendas de imóveis residenciais em junho cresceram 74,43% em relação a maio, totalizando 382 unidades. Até então, este era o segundo maior número de unidades vendidas no ano, o segundo mês consecutivo de alta nas vendas e o melhor resultado do segundo trimestre de 2020.

Esses números instigam as compras! A tão aguardada recuperação em “V” atingiu em cheio o mercado imobiliário, que já demonstra sua força de crescimento em São Paulo, mas também já se espalha por todo o país.

Não deixe passar os preços atuais

Com todo esse cenário, manutenção do interesse e recuperação da demanda, somado, ainda, ao aumento dos custos de aquisição dos terrenos e dos materiais de construção, é muito provável que os preços dos imóveis aumentem.

Especialistas do mercado imobiliário já se manifestam, nos mais diversos eventos do setor, se dando conta de que agora é um excelente momento para a compra, pois, mais para frente os empreendimentos devem ficar mais caros.

E esse aumento deve ser avaliado por dois lados: o momento pode ser propício para se aproveitar as oportunidades que se mantêm nos preços atuais, mas também é a oportunidade de conseguir um imóvel que poderá se valorizar, não apenas por suas características próprias, mas também pelo movimento do mercado como um todo.

Assim, vale ficar de olho nas oportunidades disponíveis, mas sem se esquecer dos novos lançamentos. Segundo uma pesquisa da Abrainc, 97% das incorporadoras pretendem lançar projetos imobiliários nos próximos 12 meses e 92% pretende comprar terrenos.

Agora é a hora de comprar o seu imóvel

O ano de 2020 apresenta grandes oportunidades para adquirir imóveis com preços atrativos e a baixa taxa de juros também ajuda. Além disso, as imobiliárias se adaptaram e passaram a fornecer recursos e experiências digitais que se aproximam, cada vez mais, das necessidades dos clientes e da compra segura e ágil.

Aproveite esse momento para investir com a imobiliária que vai encontrar o imóvel ideal para você.

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