Investir no mercado imobiliário é um desejo bastante comum dos brasileiros, tendo em vista que essa é uma escolha vantajosa que pode trazer muita segurança do ponto de vista financeiro. Entretanto, como os imóveis não costumam ser baratos, especialmente nas grandes cidades, saber escolher entre empréstimo ou financiamento é essencial.
As duas alternativas apresentam benefícios, mas também têm algumas características bastante específicas que, dependendo do caso e do perfil do futuro proprietário, podem estar ou não em consonância com o seu orçamento.
Continue lendo este post e aprenda mais sobre o tema.
Como funciona o empréstimo?
Um empréstimo, como você já deve ter visto várias vezes ao longo da sua vida, nada mais é que pedir dinheiro ou algum item para terceiros e devolvê-lo depois de um prazo estipulado entre as duas partes. No caso do mercado imobiliário, esse tipo de transação pode ser feito para investir em uma casa, apartamento ou, até mesmo, em um terreno.
Quando você faz isso com uma instituição, a coisa muda de figura, pois existe um contrato formal e certas determinações, inclusive as estabelecidas pela nossa legislação. Entretanto, quando comparada a um financiamento, essa opção costuma oferecer mais liberdade, sobretudo nas linhas de crédito livre, sem vinculação a nenhum tipo de bem.
A grande responsabilidade aqui é o pagamento das prestações combinadas nas datas do acordo, que serão acrescidas de um valor. Tanto os bancos como as financeiras fazem essa transação, que apresenta maiores chances de aprovação e menos burocracia, mas cujo montante costuma ser maior por causa dos juros mais altos.
Como funciona o financiamento?
O financiamento imobiliário costuma ser a alternativa mais popular na hora de comprar casas, apartamentos ou terrenos. Trata-se de um meio consagrado de captar crédito, sendo bastante praticado no mercado brasileiro. Porém, o valor só é concedido mediante aprovação em contrato e uma profunda análise.
Essa burocracia é, na maioria das vezes, o grande dificultador da transação, pois o tão sonhado “sim” só vem para quem atende a alguns requisitos pré-definidos. Assim como no caso dos empréstimos, os grandes credores são os bancos e as instituições financeiras, que tendem a ser muito mais exigentes nessa modalidade.
Além do cliente em si, o bem também passa por uma avaliação para que não sejam pedidos valores não condizentes com o que é praticado no segmento para a propriedade em questão. Os aspectos positivos mais celebrados costumam ser os juros mais baixos e o prazo longo de pagamento, que pode levar anos ou, até mesmo, décadas.
Quais são as principais diferenças entre empréstimo e financiamento?
Agora que você já teve a possibilidade de aprender um pouco mais sobre as características de um empréstimo e saber o que um financiamento pode oferecer, chegou a hora de descobrir quais são as principais diferenças entre essas duas opções. Confira abaixo algumas delas.
Taxas de juros
Como já mencionamos ao longo deste artigo, as taxas de juros estão entre as principais diferenças entre empréstimo e financiamento. Caso você não saiba, esse é um fator que merece muita atenção na análise antes da assinatura do contrato, uma vez que alíquotas elevadas podem tornar o seu débito muito maior.
Diante disso, o empréstimo comum pode ocultar “armadilhas”. Até mesmo por causa da facilidade de aprovação e do fato de contar com menos garantias, bancos e instituições financeiras costumam praticar percentuais maiores como uma forma de compensação. No financiamento imobiliário, os juros tendem a ser mais discretos.
Valor liberado
O valor concedido ao cliente tem suma importância, pois é preciso contar com capital suficiente para que ele realize a compra, não é? Afinal, de outra maneira, faria pouco sentido passar por todos esses trâmites burocráticos e etapas para conseguir o capital, visto que a aquisição não poderia ser finalizada.
Sendo assim, vale ressaltar que, em linhas gerais, os financiamentos tendem a ser mais generosos que o empréstimo pessoal quando se trata de quantias. Porém, é preciso levar em conta que a análise de crédito é mais burocrática e intransigente, o que pode influenciar a aprovação e o montante liberado.
Finalidade do dinheiro
A finalidade de uso do dinheiro é a aquisição de uma propriedade imobiliária, em especial casas, apartamentos e terrenos. Esse é um detalhe importante a frisar, até mesmo pelas características desse segmento, que tende a envolver valores muito elevados e baixa liquidez em caso de venda.
Para quem quer comprar algo que custe muito menos, como uma moto ou um pequeno lote, o empréstimo pode ser a alternativa mais indicada, pois o prazo de pagamento tende a ser menor e, desse modo, os juros mais altos não fazem tanta diferença. Para uma compra que tenha um número grande de prestações, o financiamento costuma ser a melhor escolha.
Urgência e inadimplência
Se a urgência for um aspecto relevante para você no momento, o empréstimo pessoal pode ser não só a melhor, mas também a única alternativa possível. Como essa opção tende a ser menos burocrática e exigente, ela é ideal para quem não pode comprovar oficialmente a sua renda ou a finalidade da solicitação do dinheiro.
Mesmo que o seu orçamento esteja bem planejado e você não vislumbre problemas no seu fluxo de caixa, é preciso considerar o que pode acontecer em caso de inadimplência. Nessa situação, enquanto os financiamentos apresentam algumas garantias e possibilidades, os empréstimos podem ter a incidência de juros e penalidades mais severas.
Como você pôde ver ao longo deste artigo, são inúmeras as diferenças entre empréstimo e financiamento imobiliário. É preciso avaliar o seu perfil para escolher a opção ideal, mas você não precisa fazer isso sozinho: busque ajuda profissional da Anuar Donato, eles estão prontos para te atender.
Gostou de aprender um pouco mais sobre as principais diferenças entre um empréstimo e um financiamento imobiliário? Então, não deixe de conferir também o nosso outro post que explica justamente como escolher entre um consórcio e um financiamento.