Escolher as melhores opções de investimento envolve conhecer bem o seu perfil de investidor e avaliar alguns critérios, como a liquidez, a rentabilidade, o prazo, além do risco que está disposto a correr. Por isso, essa decisão pode estar mais atrelada a um objetivo determinado do que a opção de investimento em si.
A combinação desses critérios é a melhor ferramenta para determinar o quanto uma opção de investimento está mais de acordo com as suas expectativas e atende as suas necessidades. Por isso, conhecer as características das principais alternativas oferecidas no mercado tornará a sua decisão muito mais fácil de ser tomada.
Pensando nisso, listaremos, neste post, as melhores opções de investimento — tanto pré quanto pós-fixadas —, para que você seja capaz de montar um plano de investimentos sem medo de errar nas suas escolhas. Então, continue a leitura e descubra quais são os ativos mais recomendados.
1. Tesouro Direto
O Tesouro Direto oferece 5 opções diferentes de títulos públicos, dois deles pré-fixados e os demais indexados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e pela Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), a taxa básica de juros brasileira.
Suas principais características estão relacionadas ao fato de serem considerados de baixíssimo risco, por terem a liquidez garantida pelo Governo Federal, ótima rentabilidade, possibilidade de diversificação de investimentos (com tipos de títulos diferentes para cada objetivo) e serem acessíveis para quem não dispõe de uma capital muito alto para investir, já que é possível começar com apenas R$ 30,00.
O Tesouro Selic, por exemplo, é uma excelente opção à caderneta de poupança, já que pode ser resgatado a qualquer momento sem perder os rendimentos. Mas ao contrário dela (que só é tributada em investimentos superiores a R$ 50 mil), os rendimentos obtidos por meio do Tesouro Direto são tributáveis, do mesmo modo que os CDBs que veremos a seguir.
2. CDB
CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário, e são títulos privados emitidos exclusivamente pelos bancos. Eles remuneram o investidor por depósitos realizados por um prazo pré-acordado com a instituição — que utiliza esse dinheiro para ofertar empréstimos a outros clientes.
A grosso modo, o banco pega o seu dinheiro emprestado com taxa de juros e o empresta para outra pessoa com taxas mais altas, e, assim, ele obtém lucro. Assim como o Tesouro Direto, o CDB também pode ser pré ou pós-fixado, nesse caso, indexado pelo CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Seus rendimentos são tributáveis e variam de 15 a 22,5%, de acordo com o prazo da aplicação. O risco que apresentam é do banco quebrar, porém, os investimentos até o limite de R$ 250 mil são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
3. LCI e LCA
As LCI e LCA são, respectivamente, Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito de Agronegócios. Seus recursos são utilizados para o financiamento habitacional e para o fomento de negócios rurais.
As LCI são garantidas pelo FGC, enquanto que as LCA não são. Ainda assim, ambas são consideradas de baixo risco. Da mesma forma que os CDB, também são indexadas pelo CDI, porém, com a vantagem de serem isentas de Imposto de Renda e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
4. Debêntures
Assim como o Tesouro Direto é um título emitido pelo governo e o CDB emitido pelo banco, as debêntures são títulos privados emitidos por empresas. Elas não são garantidas pelo FGC e, de acordo com a reputação da empresa emissora, podem oferecer mais ou menos risco.
Também podem se pré ou pós-fixadas, indexadas pelo IPCA e podem ser adquiridas com investimentos a partir de R$ 1.000,00 — que as tornam mais acessíveis a pequenos investidores.
5. Fundos de investimentos
É a união dos recursos de diversos investidores, considerados cotistas do fundo, que são utilizados para a formação de uma carteira de ativos que abranja diversos tipos de títulos, como os de renda fixa, os títulos públicos, ações, entre outros. Existem até fundos de investimento imobiliário.
A maior diversificação do fundo reduz o seu risco. São tributados por meio do come-cotas, ou seja, o recolhimento do Imposto de Renda que acontece anualmente entre os meses de maio e novembro.
6. Ações
O mercado de ações é um dos mais lucrativos, porém, o de maior risco. Operar nele exige muito sangue frio para lidar com as variações e muita cautela para tomar decisões. Não são para investidores de perfil conservador ou moderado.
Ao adquirir uma ação de uma empresa, você está se tornando sócio dela. É obrigado por lei que as empresas repassem ao menos 25% dos seus lucros aos seus acionistas, mensal, trimestral, semestral ou anualmente. Essa remuneração é conhecida como dividendos.
É possível obter lucros também com a compra e venda de ações aproveitando as suas oscilações na Bolsa de Valores. Tanto os dividendos quanto os lucros na compra e venda devem ser declarados no IR e sofrem tributações.
7. Investimento em imóveis
Em contraste com o mercado de ações, o de imóveis é o mais seguro de todos os investimentos. Trata-se da aquisição de um bem palpável que só poderá ser tirado de você em troca do pagamento de dívidas ou se você optar por vendê-lo.
Além disso, a aquisição de um imóvel para investimentos possibilita a sua locação — que gera uma receita recorrente, normalmente, mensal. Ao longo do tempo, um imóvel alugado é capaz de “devolver” o investimento feito nele, sem que seja necessário retirá-lo do seu patrimônio. Portanto, seja qual for o seu perfil de investidor, o mercado imobiliário sempre será um excelente investimento.
Um exemplo de como o mercado imobiliário pode ser bem explorado e com segurança é o BTS, um projeto da Anuar Donato Consultoria Imobiliária que revitaliza e moderniza imóveis antigos e os alugam para projetos comerciais.
Conhecendo essas opções de investimento e levando em consideração as combinações de critérios (como o risco que você está disposto a correr, o prazo que pode disponibilizar o seu capital para investimento, o retorno e a rentabilidade que deseja), você será capaz de escolher as melhores opções de investimento.
E para dar mais um ajuda nessa escolha, o ideal é que você também entenda o que são e como investir em fundos imobiliários.