A maioria das pessoas se preocupa em dar o melhor para a sua família. E esse é um desejo normal. Devido a isso, elas buscam um lugar mais confortável, que lhes proporcione qualidade de vida. E, muitas vezes, a decisão é alugar um apartamento.
Mas esse é o passo mais simples. Após decidir por essa opção, é preciso ainda escolher o local onde você morará, obter todas as informações sobre o contrato de aluguel, saber quais taxas precisará pagar — e por aí vai.
Então, é esse o seu caso? Pois preparamos este artigo para você! Queremos ajudá-lo a realizar esse sonho de conseguir um lar doce lar. Por isso, aqui veremos tudo o que é preciso sobre a locação de um apartamento. Vamos lá? Continue a leitura e confira!
Como alugar um apartamento?
Há vários fatores que exigem a sua atenção antes de negociar com o proprietário do imóvel e fechar um contrato de aluguel. Levar os detalhes em consideração vai te ajudar a encontrar um lugar que se encaixe como uma “luva” em sua vida. Mas, afinal, quais são esses itens importantes?
Defina o tipo de apartamento que você deseja
Com certeza, você já tem uma ideia sobre o tipo de apartamento que intenciona alugar. No entanto, para ter sucesso nesse empreendimento, é preciso definir exatamente o que você deseja.
Atualmente, no mercado imobiliário, existem várias opções de apartamentos para locar. Entre eles, estão:
- quitinetes: são locais bem compactos e indicados para pessoas solteiras, que recebem poucas visitas;
- loft: ele não oferece nenhuma divisão entre os cômodos, pois é projetado para dar uma sensação de amplitude. É um local mais indicado para casais sem filhos;
- studio: os seus ambientes são todos integrados, como no loft, mas pequenos como a quitinete. Muito prático e moderno, por isso, é mais procurado por solteiros ou casais que não possuem filhos;
- padrão: esse é modelo tradicionalmente conhecido por todos. Tem ambientes bem divididos, com 2 ou 3 quartos, sala, cozinha e banheiro. Atende a todos os públicos;
- duplex: são apartamentos com design tradicional, mas com um segundo andar. É o modelo ideal para famílias grandes;
- triplex: para o público que precisa de muito espaço, o triplex é o recomendado. Ele possui um terceiro andar que, normalmente, é uma área de lazer com piscina e churrasqueira;
- cobertura: é um imóvel amplo e, por ser localizado na cobertura do prédio, é maior do que os apartamentos convencionais.
Verifique a região
Outro fator fundamental é conhecer a localização do imóvel. Afinal, por mais perfeito que um apartamento possa ser, você não ficará dentro dele o tempo todo, certo? Sendo assim, a região em que a residência se encontra também vai influenciar a sua qualidade de vida.
Talvez você queira uma moradia mais próxima do seu local de trabalho, de praias, de parques arborizados, grandes centros ou, ainda, em um lugar totalmente residencial. Seja como for, para chegar na decisão correta, é preciso ter equilíbrio.
Digamos, por exemplo, que você escolha um apartamento de frente para a praia, mas que é distante do seu trabalho. Será que o estresse de enfrentar um tempo maior para chegar ao emprego, e talvez um trânsito pesado, tirará a sua alegria de morar de frente para o mar?
Por outro lado, a decisão pode ser a de viver em um bairro exclusivamente residencial. Nesse caso, será que seria prático para uma família com filhos morar longe das escolas, hospitais, farmácias, supermercados, restaurantes e áreas de lazer?
E quanto a segurança? É importante saber qual é o índice de criminalidade e o efetivo policial da região. Além disso, a acessibilidade, ou seja, o número de vias que facilitam a entrada e a saída, é outro quesito fundamental para os moradores da localidade.
Por último, ainda é preciso verificar a qualidade do transporte público: ônibus, metrô, táxi etc.
Bom, é obvio que reunir todos esses fatores em um só lugar é uma tarefa quase impossível. Ainda assim, enumere os que são mais importantes para você e sua família. Assim, você poderá alugar um apartamento na região certa.
Escolha a imobiliária
Contar com ajuda profissional na hora de pesquisar para comprar um apartamento, ou mesmo alugar, é a garantia de ter sucesso nesse processo. Por isso, inclusive, muitas pessoas preferem contratar os serviços de uma imobiliária. Contudo, é preciso cautela.
Quando encontrar uma empresa que chame a sua atenção, verifique as seguintes informações:
- localização: graças à internet, hoje as imobiliárias podem oferecer moradias bem distantes de seu endereço comercial. Mas ainda é muito melhor que a empresa esteja localizada na região em que a residência está;
- idoneidade: para ser uma instituição idônea, a imobiliária precisa ter o registro no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis). Esse órgão é vinculado ao COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis), e ambos são responsáveis por fiscalizar todos os que prestam serviços imobiliários;
- histórico: confira a trajetória da empresa. Pode-se investigar há quanto tempo ela está no mercado, sua evolução no ramo imobiliário e reputação perante o mundo empresarial e seus clientes;
- oferta de imóveis: na “carta” de residências oferecidas pela imobiliária deve haver uma variedade de apartamentos que abranja várias classes sociais e com a mesma qualidade na edificação.
Enfim, após escolher a moradia, o próximo passo é fazer a vistoria dela. Você sabe como esse processo deve ser feito?
O que é a vistoria do apartamento?
A vistoria é um documento encaminhado pela imobiliária ao locatário. Nele, há uma listagem de tudo o que há contido no apartamento, e uma descrição das condições de cada um desses itens. Por exemplo:
- rede elétrica;
- rede hidráulica;
- pisos;
- forros;
- pinturas;
- revestimentos;
- portas;
- janelas;
- mobília;
- eletrodomésticos etc.
Apesar de a vistoria ser uma responsabilidade da imobiliária, é dever do inquilino conferir as informações apresentadas no laudo.
Caso algum dos itens esteja com as condições diferentes do que é apresentado no documento, o locatário deve informar isso imediatamente a imobiliária. E para comprovar essa alegação, é importante tirar fotos do objeto ou de alguma parte do apartamento que precisa ser reformada.
Na rede elétrica, por exemplo, é importante que sejam testadas as lâmpadas, as tomadas, os interruptores e o chuveiro elétrico. Já quanto à hidráulica, verifique se há manchas de vazamento nas paredes, as válvulas dos sanitários, as torneiras, os chuveiros e o escoamento da água nos ralos e pias.
Quando olhar para os pisos e forros, atente-se para a sua conservação: desconfie das rachaduras, manchas e buracos. E, na pintura e no revestimento, veja a qualidade do material usado. Encontrar tinta descascando e rejunte soltando apenas com o passar das mãos são um mau sinal.
Quanto às portas e janelas, veja se estão abrindo e fechando com facilidade e sem rugidos. Observe a vedação e se há rachaduras nas extremidades. Se for o caso, as mobílias e eletrodomésticos precisam estar em boas condições e funcionando perfeitamente.
Além disso, algo que não pode ser esquecido é verificar a circulação do ar e a atuação da luz solar dentro do apartamento. Esses fatores influenciam diretamente na qualidade de vida dos moradores — até porque a falta de circulação de ar pode ocasionar o aparecimento de mofo e ácaro.
Então, analisou bem o laudo de vistoria e o apartamento? Caso tenha gostado do que viu, é hora de fazer o contrato do aluguel!
Como é um contrato de aluguel?
Você conhece a lei do inquilinato? Se ainda não, é muito importante que comece a estudá-la. Ela é a lei no 8.245/91, que rege os direitos e deveres do proprietário do imóvel e do locatário.
Após isso, pegue o contrato de aluguel e leia-o com a máxima atenção. De fato, são muitos detalhes que precisam ser considerados, mas essa crucial é necessária para que você não tenha problemas no futuro.
Nesse documento, serão descritas todas as informações necessárias para que sejam esclarecidas as responsabilidades que cabem às partes — evitando, assim, mal entendidos. Dentre essas informações estão:
- dados pessoais do locador e do locatário;
- descrição do imóvel;
- localização da residência;
- informações sobre a opção de garantia;
- valor do aluguel;
- data de vencimento das prestações;
- valor da multa por atraso;
- duração do contrato;
- forma de reajuste;
- cláusulas sobre a quebra de contrato, danos ao imóvel e outros direitos e deveres acordados entre as partes.
Qualquer discordância do que foi estabelecido nesse documento deve ser prontamente conversada entre o proprietário e o inquilino. Afinal, depois que ele for assinado, não há como modificá-lo. E lembre-se de que, após a assinatura do contrato de aluguel, é preciso reconhecer as firmas das partes em cartório.
Agora, você notou que entre as informações que devem constar no contrato está a opção de garantia? Na próxima seção, vamos explicar o que isso significa!
Quais são as diferenças entre fiador, seguro fiança e garantia de aluguel?
Geralmente, no momento de alugar um apartamento é pedida uma garantia. Essa exigência é resguardada por lei e o seu objetivo é resguardar o proprietário de uma possível inadimplência do locatário. Existem três tipos de garantia:
1. Fiador
Quando fica estabelecido no contrato que a garantia é o fiador, o inquilino procurará uma pessoa física ou jurídica de confiança, que esteja disposta a assumir as parcelas do contrato de aluguel caso ele mesmo não consiga pagar.
Para isso, é necessário que sejam apresentados alguns documentos dos fiadores.
Para pessoa física
- Carteira de Identidade;
- CPF;
- Certidão de Casamento;
- Comprovante de Residência;
- Comprovante de Renda igual ou superior a três vezes o valor da locação;
- Certidão de ônus reais;
- Último IPTU de um imóvel em seu nome.
Para pessoa jurídica
- Carteira de Identidade;
- CPF dos representantes legais da companhia;
- Contrato Social e suas alterações;
- procuração que conceda poderes aos representantes legais;
- Balanços Patrimoniais dos dois últimos exercícios fiscais;
- Cartão de CGC (Contribuição Geral de Contribuintes);
- número da Inscrição Estadual ou Municipal.
No entanto, vale ressaltar que está cada vez mais difícil para os que desejam alugar um apartamento conseguir um fiador. Diante disso, alguns proprietários optam pelo seguro fiança.
2. Seguro fiança
Essa garantia, também conhecida como caução, é feita por meio de um seguro. O pagamento das suas parcelas é de responsabilidade do locatário e, no caso de inadimplência, o proprietário recebe o valor do aluguel pela seguradora.
Uma diferença entre o seguro fiança e o fiador é que, no primeiro caso, o dono do imóvel é ressarcido imediatamente, enquanto, no segundo, ele precisará entrar com uma ação judicial contra o fiador.
Para o locador, essa garantia é muito prática e vantajosa. Já para o locatário, não é tanto assim, pois ele terá de pagar ao seguro o valor de um aluguel por ano, e não terá ressarcimento disso no final do contrato.
3. Garantia de aluguel
Esse tipo de garantia é bem comum no mercado imobiliário. Nela, o inquilino realizará um pagamento no momento em que locará o imóvel, que pode ter um valor equivalente a três meses de aluguel.
Apesar de ser um pouco “puxado” para o locatário pagar essa quantia logo no início da locação, ao final do contrato ele terá o seu ressarcimento — desde que entregue o imóvel em boas condições, é claro.
Além dessas garantias, há outra, conhecida como título de capitalização imobiliário. É o que veremos a seguir.
O que é como funciona o título de capitalização?
Há alguns anos, o título de capitalização começou a ser usado como uma forma de segurança nos casos de falta de pagamentos de inquilinos em contratos de locação de imóveis. Mas como essa garantia funciona?
Primeiramente, fica definido no contrato que esse será o tipo de caução. Então, o inquilino fará um título de capitalização para aluguel de imóvel, cujo valor será negociado entre as partes envolvidas no contrato.
Costuma ser exigida uma quantia de 6 a 12 vezes o valor da mensalidade da locação. Sendo assim, para um apartamento que será alugado por 1.000 reais, por exemplo, o locatário contratará um título de capitalização no valor de 6.000 reais, mais ou menos.
Para o proprietário, essa garantia lhe dá tranquilidade, pois, se houver inadimplência do locatário, bastará resgatar o valor do título e quitar os débitos. Por outro lado, o inquilino também tem vantagens e desvantagens com essa garantia.
Entre as vantagens, podemos citar o retorno do valor investido no título de capitalização — corrigido pela taxa referencial (TR) e os juros da poupança —, a participação de sorteios semanais ou mensais de prêmios em dinheiro, bem como a assistência residencial, que inclui os reparos emergenciais no imóvel alugado.
Já as desvantagens envolvem o fato de que o pagamento do título deve ser à vista, o rendimento não é satisfatório e, se o resgate do valor for feito antes do prazo final do título, haverá um desconto.
Quais são os documentos necessários para alugar um imóvel?
Essa etapa, de fato, causa muitas dúvidas, mas não é tão complicada quanto parece. Para facilitar, vejamos uma listagem com toda a documentação necessária para alugar um imóvel:
Documentos do locatário
- Carteira de Identidade;
- CPF (se for um casal, ambos devem apresentar esse documento);
- Comprovante de Renda igual ou superior a 3 vezes o valor da locação;
- Comprovante de Residência.
Documentos do locador
- Carteira de Identidade;
- CPF;
- se for pessoa jurídica, deve apresentar Contrato Social, CNPJ e procuração com a designação de poderes de seus representantes legais;
- Comprovante de Propriedade do imóvel.
Quais são as taxas que o inquilino deve pagar?
Além de pagar pela locação do imóvel, o inquilino ainda precisa arcar com outras despesas — uma obrigação embasada pelas normas jurídicas do inquilinato. Algumas dessas taxas que são de responsabilidade do locatário são:
- IPTU;
- energia elétrica;
- água;
- gás;
- esgoto;
- incêndio.
Além dessas taxas, o inquilino ainda precisa pagar as despesas ordinárias do condomínio, ou seja, aquelas que são relacionadas à manutenção e conservação. Entre as taxas inclusivas nessas despesas, estão:
- salários, obrigações trabalhistas, contribuições previdenciárias e sociais dos funcionários do condomínio;
- consumo de energia, esgoto e água de áreas comuns;
- limpeza, conservação, reforma e pintura das dependências comuns;
- manutenção, conservação e pequenos reparos das instalações e equipamentos elétricos, hidráulicos, mecânicos e de segurança;
- manutenção e conservação dos equipamentos e instalações destinados ao esporte e lazer dos moradores;
- manutenção e conservação do porteiro eletrônico, elevadores e sistemas de antena;
- divisão do saldo devedor e a reposição do fundo de reserva (para o período de locação).
Com certeza, você já consumiu muita informação interessante até aqui. Porém, falta um detalhe: em que lugar você alugará um apartamento?
Enfim, quero alugar um apartamento em Belo Horizonte. Quais são as melhores regiões?
Escolher morar em Belo Horizonte é uma ótima opção! Essa metrópole é o coração do aconchegante estado de Minas Gerais. Além disso, é uma cidade que tem um excelente Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), chegando a pontuar 0.810, média considerada muito alta.
Hoje, ela ocupa a 200 posição no ranking dos municípios brasileiros com melhor qualidade de vida, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Então, quais são os melhores lugares para alugar um apartamento em Belo Horizonte? Vamos às opções!
Carmo
Esse bairro é ideal para aqueles que preferem unir as facilidades que um pequeno centro comercial proporciona à tranquilidade de uma área residencial. E, a isso, acrescente ainda o clima agradável dessa localidade!
Ao longo dos anos, o Carmo tem recebido muitos empreendimentos imobiliários que estão valorizando muito a região. Para chegar ao bairro, existem várias vias de acesso, como a Avenida do Contorno.
Por mais esse motivo, o Carmo ainda tem muitas escolas, shoppings, restaurantes e áreas de lazer. Um local bem visitado, por exemplo, é a exposição “No Mundo das águas”, que reúne vários aquários com inúmeras espécies de animais marinhos.
Luxemburgo
Sem dúvida, essa região demonstra a sua vocação para a vida de alto padrão, e é exatamente isso que encontrará pelas ruas desse bairro. Ao andar por elas, logo são percebidos belos e novos condomínios, que são embelezados pela grande quantidade de árvores nas suas calçadas.
As famílias amam passear pelo Parque Mosteiro Tom Jobim, que tem um bosque, academia, brinquedos e uma pista para caminhada. Além disso, o bairro Luxemburgo detém bons hospitais, lojas comerciais, escolas e restaurantes. Ressaltando ainda a gastronomia desse lugar — os cardápios são internacionais!
Savassi
Para aqueles que querem escolher um imóvel na zona sul de Belo Horizonte, e em um bairro mais movimentado, a opção é a Savassi. Com certeza, ele é um dos mais valorizados da capital mineira. E os motivos para isso são:
- excelentes vias de acesso;
- proximidade com grandes centros;
- vários tipos de serviços;
- comércio forte, incluindo um shopping center;
- boas escolas, como o Colégio Santo Antônio;
- universidades, como a Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
- excelentes opções de lazer.
O bairro é muito inovador. Isso é percebido pela grande quantidade de startups e empresas de tecnologia encontradas ali, criando também um ambiente jovem e cheio de vida nas suas ruas.
Belvedere
Escolher um imóvel para alugar no Belvedere é a certeza de que você viverá em um lugar cinematográfico. Ali tudo é muito bem projetado: as ruas, calçadas, jardins, condomínios, casas etc.
Para embelezar ainda mais esse cenário, o clima no bairro é ameno por conta da sua altitude. Para quem tem filhos em idade escolar, há diversas instituições de ensino, e ainda uma praça projetada para os pequenos, com diversos brinquedos e áreas para andar de bicicleta, skate ou patins.
Por fim, além de possuir um shopping com 400 lojas, o Belvedere é famoso também por sua grande oferta de entretenimento — além da sua gastronomia, que é representada por excelentes restaurantes.
Finalmente, depois de ler o nosso artigo, você descobriu tudo que precisa fazer para alugar um apartamento que atenda a todas as suas necessidades! Agora, esperamos que você faça uma ótima escolha e desfrute de um lar doce lar com a sua família.
E aí, o que achou do nosso post? Entendeu como alugar um apartamento? Se gostou das nossas dicas, aproveite para ler também sobre IDHM: melhores bairros para morar em BH, e mantenha-se bem informado sobre o assunto!