O sobe e desce da taxa de juros Selic afeta o mercado imobiliário diretamente. Com a crise recente que o Brasil está vivendo, o desajuste elevou a taxa e paralisou as negociações em diversos setores do mercado.
Como uma medida para conter os avanços da crise, a queda dos juros é a primeira tarefa do governo em busca de estabilidade. Os preços de imóveis sofrem diretamente com essa alta da Selic, já que os seus valores finais são acrescidos da nova taxa e, por isso, são mais altos.
Assim, fica mais caro financiar um bem quando as taxas de juros estão elevadas. Como a maior parcela dos imóveis vendidos no Brasil acontece por meio de financiamento bancário, o setor sofre uma queda drástica.
Em contrapartida, com a queda das taxas, os bancos passam a cobrar menos juros pela transação. Isso permite que o cliente tenha acesso mais fácil ao crédito ou então, adquira um imóvel com melhor avaliação de mercado pelo mesmo preço praticado em tempo de alta de juros.
Mas afinal, você sabe como aproveitar essa baixa de mercado e comprar imóveis de alto padrão por um preço mais baixo? Sabe quais são os fatores que contribuem para oscilação das taxas de juros? Se você está buscando informações para descobrir qual o melhor momento para adquirir um bem, leia este post até o fim e prepare-se!
O aumento da taxa Selic
A taxa Selic está diretamente liga à inflação. Por isso os juros sobem para diminuir a disponibilidade de crédito e, como reflexo, o consumo das pessoas cai. Isso causa um desaquecimento da economia, que conhecemos pelo período de recessão. Na prática, você percebe a inflação quando vai ao mercado e o mesmo litro de óleo que antes custava cerca de R$ 2, em questão de dias passa a custar R$ 4 e pode sofrer uma variação de preço em um curto período de tempo.
Portanto, para conter a crise o governo precisa diminuir a Selic para injetar mais dinheiro no mercado e movimentar a economia. Essa é a ferramenta de controle, quanto mais alta a taxa, menor a atividade econômica.
As eleições e a variação cambial
Todo período eleitoral provoca desajustes cambiais movidos pelas especulações de propostas dos candidatos e pelos riscos que eles promovem para a economia. O dólar sofre influência direta do índice “risco Brasil”, que se mede pelo temor da perda de dinheiro pelos países que mantém relação comercial com o mercado brasileiro.
Quanto maior o risco de crise, menos os investidores externos querem injetar dinheiro no país, o que faz com que o preço do dólar dispare em relação ao real. E por esse motivo, o custo interno para importação aumenta, desestabilizando vários setores da nossa economia. Com isso, as taxas de juros tendem a aumentar, já que os riscos de calote aumentam proporcionalmente nessa equação.
A queda dos juros e a compra de imóveis
Em dezembro de 2016, no início do período de recessão, a taxa Selic bateu a marca de 14,25%, um dos momentos mais intensos da crise que desestabilizou completamente a economia. Como política de contenção de juros, o Governo Federal por intermédio do Banco Central aplicou medidas políticas que baixaram a taxa para 6,5%. Somente nos números já se pode perceber uma visível diferença.
Na prática, quem precisou emprestar dinheiro ou financiar compras por meio de instituições bancárias nesse período, pagava mais que o dobro de juros que atualmente. Isso torna o custo para o cliente muito alto nessa transação, por isso as vendas de imóveis, por exemplo, praticamente caíram a zero.
O reflexo pode ser acompanhado pelo número de unidades disponíveis para venda em relação ao montante de investidores. O setor produziu mais imóveis do que a demanda necessitava, por esse motivo, os empreendimentos estão parados e precisam ser negociados por valores mais baixos para que a construtora não perca tempo e dinheiro.
Isso sinaliza um excelente momento para negociar um imóvel de alto padrão por um preço mais baixo. A necessidade de aquecer o mercado com novos empreendimentos faz com que as construtoras precisem se desfazer dos estoques. Nessa mesma linha, para retomar o crédito aos investidores, os bancos estão cobrando taxas mais baixas, o que torna a compra do imóvel ainda mais barata nesse momento de retomada.
O momento ideal para compra
Para muitos brasileiros a casa própria é um sonho que parece distante. Porém, isso só depende de uma boa organização financeira e planejamento de compra. Não é possível apontar o momento exato para chamar de ideal, mas sim aquele que o investidor está preparado para assumir prestações a longo prazo e tem condições de arcar com todas as despesas que são inerentes a aquisição desse bem.
Via de regra os financiamentos costumam ser de 10 a 30 anos, onde a família compromete cerca de 30% da sua renda total para quitar as prestações mensais. Por outro lado, manter-se pagando aluguel para o resto da vida também não é uma opção viável. Por isso, é preciso comprometimento para conseguir poupar uma boa parcela para a entrada e amenizar o valor das prestações, no menor prazo de pagamento possível.
No pós-crise estão concentradas as melhores opções de compra, porque para aquecer o mercado tanto os bancos quanto as construtoras ajustam os preços para baixo. As instituições financeiras cobram menos juros e as construtoras querem se livrar dos imóveis prontos que estão parados. É um bom negócio para quem se preparou para investir!
Para quem está se preparando para adquirir um imóvel, a oportunidade de realizar o sonho da casa própria é agora. Por valores mais baixos, é possível adquirir um imóvel maior e pagando uma taxa de juros menor. Essa é a melhor relação possível para o investidor sair ganhando no mercado imobiliário: preço e taxa de juros baixos, isso faz com que o valor final do imóvel seja mais atraente.
E aí, agora que você entendeu um pouco mais sobre como funciona a queda dos juros no setor imobiliário, que tal entrar em contato com a gente? Conheça as nossas opções de investimento agora mesmo entrando em contato conosco!